Olá! Mais uma semana se passou e novamente, venho descrever minhas experiências com as aulas de Leitura e Produção de Texto em L. P. Bom, nesta última aula entramos em um assunto novo: "Relação sujeito, texto e imagem." A professora nos apresentou a capa de um jornal, o Folha de S. Paulo (8/3/2011), no qual havia uma manchete com fotos de duas passistas. Começamos uma tímida discussão sobre essas imagens. E chegou-se a conclusão de que as fotos remetiam a sensualidade feminina e traziam uma imagem da mulher como objeto sexual. O que não podia ser coincidência, pois foi publicado no Dia Internacional da Mulher. O ponto alto da discussão ocorreu quando comparamos a edição nacional desse mesmo jornal com a local, já citada acima. Em que se via manchetes totalmente diferentes, com mulheres que esbanjavam força e atitude ao invés de sensualidade. Também podemos encontrar outro exemplo de relação entre texto e imagem, ao pesquisarmos pela cidade de Maceió no Google. Onde o resultado da pesquisa será imagens lindas de praias e belezas paradisíacas, que transmitem um recado de "venham e desfrutem! ". Como se nossa cidade fosse apenas isso e tivesse somente isso a oferecer. Então, entramos nas funções que as imagens têm: ilustrar, ampliar, explicar, modificar, aprofundar, comentar, restringir, polemizar, aderir.
No segundo momento da aula, em grupos, fizemos uma leitura crítica considerando texto e sujeito. A professora, mais uma vez, nos apresentou recortes de jornais e uma revista, que traziam como manchete as eleições presidenciais de 2002. O primeiro jornal (Folha de S. Paulo) trazia apenas a imagem do candidato do PMDB, deixando assim transparecer, sua preferência. Ou como a professora disse: "tucanou geral! ". No segundo jornal (O Estado de S. Paulo) mostrava o ex presidente Lula acuado, enquanto seu adversário, aparecia de braços abertos representando um ser vitorioso. E assim, seguiu-se as análises de cada recorte. Foram 4 jornais e uma revista. Peço perdão por não detalhar cada uma delas, mas a aula de hoje foi tão impactante que quase perdi o fôlego. Mas nada que um bom psicólogo não resolva, segundo a professora Andréa. Seguindo com a aula, analisamos um texto jornalístico de 2002, cujo o título era: "Não há condenação contra Quércia, diz Lula." Onde havia a imagem de Lula e ao fundo, uma cruz com Jesus Cristo crucificado. Acho que nem preciso dizer qual a relação entre o texto e a imagem, não é mesmo? Pois fica muita clara a ironia que a mesma remete.
Por fim, houve a volta triunfal da Roda de Conversa e finalizamos a aula com a visualização dos blogs de dois colegas de classe: "vale nota, tá? " e também o "textando" - podem visitá-los, não ficarem com ciúmes. :) Até a próxima!
domingo, 21 de agosto de 2016
Aula 6 - 15/8/2016
sábado, 13 de agosto de 2016
Aula 5 - 8/8/2016
Olá! Venho aqui mais uma vez relatar a minha experiência como estudante de Letras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) especificamente, na disciplina de Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa. Nossa professora iniciou a aula desta semana já com uma pergunta bem pertinente ao momento em que estamos vivendo: "Vocês viram a abertura dos Jogos Olímpicos? " Confesso que não. Pois, particulamente, não gosto de esportes - não me julguem, por favor. Mas a maioria dos meus colegas de classe sim. E dessa pergunta, nasceram observações muito interessantes.
Mas o que houve de tão diferente nessa abertura que chamou tanta atenção? Segundo a discussão em classe, foi a sua pluridade cultural. Especificamente, a da nossa cultura brasileira. Pois houve uma grande variedade de estilos e cantores que representavam fielmente o ouvido brasileiro. Essa boa surpresa se deu principalmente, pelo fato de que a última Copa do Mundo - que também ocorreu no Brasil, em 2014 - não teve em sua apresentação para o mundo toda essa variedade da nossa cultura. O que realçou mais ainda a beleza da abertura dos atuais Jogos Olímpicos.
Em seguida dessa discussão, a professora nos mostrou um Abstract acadêmico, ressaltando suas características : um resumo sem parágrafo em forma de bloco, tema, objetivo, metodologia, resultado. Também nos deu como exemplo, um blog feito por seus alunos de semestres passados: o "Pipoca é pouco? Ein? " Analisando conosco suas características, como o seu tom mais informal com elementos que aproximam o leitor, marcadores conversacionais como "heim" etc. E mais uma vez, uma dúvida surgiu: Como eu quero escrever? Eu posso ser quem eu sou no texto, descobrir minha autoria, minhas marcas... Será?
Infelizmente, esta semana não houve a já amada Roda de Conversa, pois fomos convocados para uma reunião na Fale (Faculdade de Letras) junto com a coordenação do curso e alguns professores. O Fórum: perfil do/a aluno/a: avaliação para reelaboração, tinha como objetivo discutir sobre a proposta do novo projeto pedagógico do curso.
E por aqui, finalizo o meu relato desta semana. Até a próxima!
domingo, 7 de agosto de 2016
Aula 4 - 1/8/2016
Olá! Mais uma vez venho dividir com vocês minha experiência nas aulas de Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa. Começamos a aula desta semana em uma discussão em grupo. Na aula passada, nos foi passado o texto publicitário " 11 coisas que você vai sentir falta quando o seu bebê crescer" para que pudéssemos analisar e verificar quais aspectos linguísticos colaboravam para fazer emergir o fiador do texto.
Logo, nos surgiu a dúvida - incitada pela própria professora - sobre qual seria o público alvo desse artigo publicitário: feminino ou masculino? Após uma breve dicussão, confirmou-se sendo feminino, por aspectos que encontramos na linguagem do texto. Como por exemplo, marcas da oralidade que aproxima o texto do seu alvo - as mães; qualificadores do universo feminino, como o uso excessivo de diminutivos na linguagem do artigo; sua estrutura lexical; campo semântico.
Após encerrarmos essa etapa, aconteceu mais uma edição da já famosa Roda de Conversa. Na qual, eu tive esta semana o prazer de abrir, apresentando o livro "Sete Ossos e uma maldição" de Rosa Amanda Strausz (sim, sou uma menina "terrorista"). Outros colegas seguiram suas apresentacões, como de costume.
Já na parte final da aula, os grupos se reuniram para planejar suas narrativas digitais. Estou muito ansiosa com o roteiro do meu grupo, mas por enquanto, não posso contar nada. Fiquem na expectativa.
Honey Ray 👄
sábado, 30 de julho de 2016
Aula 3 - 25/7/2016
No primeiro momento da aula de hoje, a professora fez uma retomada a Pedagogia dos Multiletramentos. Ressaltando que o texto tem que "esbarrar" no contexto econômico. Para o texto ser bom, ele tem de estar engajado em um pluralismo cívico.*
Em seguida, a professora falou sobre Texto e Sujeito. E nos conduziu a uma reflexão através de uma pergunta: Quem sou eu como autor? Se temos uma marca, onde as pessoas possam nos reconhecer em nosso texto, nosso ethos. Mais uma vez, houve a Roda de Conversa. Onde mais 5 colegas de classe apresentaram um livro que leram a turma.
No segundo - e último - momento da aula, foi nos passado um texto chamado Ethos. Onde tínhamos de encontrar as definições abaixo:
Ethos 》Por meio da enunciação, revela-se a personalidade do enunciador. São os traços de caráter que o orador deve mostrar ao auditório, pouco imortando sua sinceridade.
Tom 》É o que dá autoridade ao que é dito. Ele permite ao leitor construir uma representação do corpo do enunciador.
Enunciação 》Processo no qual o texto como produto acontece.
Fiador 》A leitura faz, então, emergir uma instância subjetiva que desempenha o papel de fiador do que é dito.
Caráter/Corporalidade 》O "caráter" corresponde a uma gama de traços psicológicos. Já a "corporalidade" corresponde a uma compleição corporal, mas também a uma maneira de se vestir e de se movimentar no espaço social. O caráter e a corporalidade do fiador provêm de um conjunto difuso de representações sociais valorizadas ou desvalorizadas, sobre as quais se apóia a enunciação que, por sua vez, pode confirmá-las ou modificá-las.
Incorporação 》Designa a ação do ethos sobre o co-enunciador. Jogando com a etimologia, podemos ver como essa "incorporação" opera em três registros indissociáveis:
- a enunciação leva o co-enunciador a conferir um ethos ao seu fiador, ela lhe dá corpo;
- o co-enunciador incorpora, assimila, desse modo, um conjunto de esquemas que definem para um dado sujeito, pela maneira de controlar seu corpo, de habitá-lo, uma forma específica de se inscrever no mundo;
- essas duas primeiras incorporações permitem a constituição de um corpo, o da comunidade imaginária dos que comungam na adesão a um mesmo discurso.
* A professora deu um exemplo simples, para melhor compreendermos, do que seria a falta de pluralismo cívico. Ela falou sobre o caso da torcedora que xingou um goleiro de macaco e que ganhou um grande destaque nacional nos meios de comunicação.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Aula 2 - 18/7/2016
Nessa segunda aula de Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa, a professora da disciplina fez um breve resumo sobre o que foi dito e descutido na aula passada. Apresentando a pedagogia como modo de ensinar e as outras linguagens ou semioses, outras culturas. A professora nos deu exemplos de Narrativas Digitais, apresentando 4 vídeos produzidos por estudantes diferentes.
Foi também nos ensinado o que um texto precisa conter para ser considerado um bom texto:
1) Relações de Produção
- Dimensão Econômica
- Política do Neoliberalismo (mercado)
- Globalização -> sujeito individualista
* Nosso texto precisa ter essa dimensão
* E é preciso ter um posicionamento contra
2) Articulado a uma visão cidadã
* Uma visão do coletivo
3) Identidade Multifacetada
* Enxergar os novos modelos
* Tema
*Letramentos críticos
*O texto precisa ter a ver com a perspectiva temática
* E precisa ter um ponto de vista
Aos momentos finais da aula, foi formada a nossa primeira Roda de Conversa, onde 4 alunos apresentaram um livro que leram. Comentando o nome da obra, contexto sócio-histórico, gênero, justificativas, ponto mais marcante e por fim, um trecho da obra.
sábado, 16 de julho de 2016
Aula 1 - 11/7/2016
Hoje, em sala, discutimos e lemos o texto "Pedagogia dos Multiletramentos", disponibilizado pela professora da disciplina Leitura e Produção de texto em Língua Portuguesa. O nosso objetivo em classe era entender o que a autora - com base em suas descobertas em sala de aula como professora - caracterizou e realizou esses multiletramentos.
O texto de Roxane Rojo, aborda a diversidade cultural e a diversidade de linguagens na escola. Além de caracterizar e expor como funcionam os multiletramentos. Propondo assim, uma nova pedagogia: a pedagogia dos multiletramentos.
Mas por que faze-se necessário revolucionar a forma de ensino? Porque a forma de aprender mudou. Em nossa sociedade atual, cada vez mais encontram-se pluralidades culturais. Que requerem da pedagogia uma nova ética e estética em seu modo de ensinar. Este por sua vez, tem de ser adaptado para que receba e aceite as novas formas para se produzir e complementar um texto.