sábado, 30 de julho de 2016

Aula 3 - 25/7/2016

   No primeiro momento da aula de hoje, a professora fez uma retomada a Pedagogia dos Multiletramentos. Ressaltando que o texto tem que "esbarrar" no contexto econômico. Para o texto ser bom, ele tem de estar engajado em um pluralismo cívico.*
   Em seguida, a professora falou sobre Texto e Sujeito. E nos conduziu a uma reflexão através de uma pergunta: Quem sou eu como autor? Se temos uma marca, onde as pessoas possam nos reconhecer em nosso texto, nosso ethos. Mais uma vez, houve a Roda de Conversa. Onde mais 5 colegas de classe apresentaram um livro que leram a turma.
   No segundo - e último - momento da aula, foi nos passado um texto chamado Ethos. Onde tínhamos de encontrar as definições abaixo:

Ethos 》Por meio da enunciação, revela-se a personalidade do enunciador. São os traços de caráter que o orador deve mostrar ao auditório, pouco imortando sua sinceridade.

Tom 》É o que dá autoridade ao que é dito. Ele permite ao leitor construir uma representação do corpo do enunciador.

Enunciação 》Processo no qual o texto como produto acontece.

Fiador 》A leitura faz, então, emergir uma instância subjetiva que desempenha o papel de fiador do que é dito.

Caráter/Corporalidade 》O "caráter" corresponde a uma gama de traços psicológicos. Já a "corporalidade" corresponde a uma compleição corporal, mas também a uma maneira de se vestir e de se movimentar no espaço social. O caráter e a corporalidade do fiador provêm de um conjunto difuso de representações sociais valorizadas ou desvalorizadas, sobre as quais se apóia a enunciação que, por sua vez, pode confirmá-las ou modificá-las.

Incorporação 》Designa a ação do ethos sobre o co-enunciador. Jogando com a etimologia, podemos ver como essa "incorporação" opera em três registros indissociáveis:

- a enunciação leva o co-enunciador a conferir um ethos ao seu fiador, ela lhe dá corpo;

- o co-enunciador incorpora, assimila, desse modo, um conjunto de esquemas que definem para um dado sujeito, pela maneira de controlar seu corpo, de habitá-lo, uma forma específica de se inscrever no mundo;

- essas duas primeiras incorporações permitem a constituição de um corpo, o da comunidade imaginária dos que comungam na adesão a um mesmo discurso.

* A professora deu um exemplo simples, para melhor compreendermos, do que seria a falta de pluralismo cívico. Ela falou sobre o caso da torcedora que xingou um goleiro de macaco e que ganhou um grande destaque nacional nos meios de comunicação.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Aula 2 - 18/7/2016

   Nessa segunda aula de Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa, a professora da disciplina fez um breve resumo sobre o que foi dito e descutido na aula passada. Apresentando a pedagogia como modo de ensinar e as outras linguagens ou semioses, outras culturas. A professora nos deu exemplos de Narrativas Digitais, apresentando 4 vídeos produzidos por estudantes diferentes.
   Foi também nos ensinado o que um texto precisa conter para ser considerado um bom texto:

1) Relações de Produção
- Dimensão Econômica
- Política do Neoliberalismo (mercado)
- Globalização -> sujeito individualista

* Nosso texto precisa ter essa dimensão
* E é preciso ter um posicionamento contra

2) Articulado a uma visão cidadã

* Uma visão do coletivo

3) Identidade Multifacetada

* Enxergar os novos modelos
* Tema
*Letramentos críticos
*O texto precisa ter a ver com a perspectiva temática
* E precisa ter um ponto de vista

   Aos momentos finais da aula, foi formada a nossa primeira Roda de Conversa, onde 4 alunos apresentaram um livro que leram. Comentando o nome da obra, contexto sócio-histórico, gênero, justificativas, ponto mais marcante e por fim, um trecho da obra.

sábado, 16 de julho de 2016

Aula 1 - 11/7/2016

  Hoje, em sala, discutimos e lemos o texto "Pedagogia dos Multiletramentos", disponibilizado pela professora da disciplina Leitura e Produção de texto em Língua Portuguesa. O nosso objetivo em classe era entender o que a autora - com base em suas descobertas em sala de aula como professora - caracterizou e realizou esses multiletramentos.
   O texto de Roxane Rojo, aborda a diversidade cultural e a diversidade de linguagens na escola. Além de caracterizar e expor como funcionam os multiletramentos. Propondo assim, uma nova pedagogia: a pedagogia dos multiletramentos.
   Mas por que faze-se necessário revolucionar a forma de ensino? Porque a forma de aprender mudou. Em nossa sociedade atual, cada vez mais encontram-se pluralidades culturais. Que requerem da pedagogia uma nova ética e estética em seu modo de ensinar. Este por sua vez, tem de ser adaptado para que receba e aceite as novas formas para se produzir e complementar um texto.